13 de dez. de 2010

Fome zero.

Amor, estou faminta de amor verdadeiro. Eu sei, que não tem como não estar.
É como não gostar de chocolate ou não querer saber o porque de tudo.
Peço ajuda porque meu caso é mais grave.
Estou no lance do verbo "to be" ...
Sou e estou faminta. E isso de fato, é um pouco prejudicial à uma criança assim como eu.
Pecado da gula? Deve de ser.
Esse negócio de estar faminta é fácil de resolver:
a barriga ronca, a gente come, arrota e pronto.
E quanto a ser faminta... é uma gula sem fim:
ronca-come-ronca-come-come-come e nada de arrotos , e nada de "pronto".
Então, meu bem, sou só uma criança, pequena, frágil, sonhadora e faminta. Que te reconheceu naquele encontro, como o amor da minha vida. E minha barriga, não para de roncar. Porque teu amor é bom demais. Sou faminta por ti. Alimenta a minha fome, mesmo sabendo que ela nunca vai parar de roncar e que nunca vai arrotar e saciar. Porque, do teu amor, quanto mais como, mais quero comer.