13 de dez. de 2010

Neblinadas.

Ué, cadê todo aquele romantismo neblinado? que embalava nossas tardes de amor?
correr na chuva...
dividir guarda-chuva...
brigar na chuva...
e reconquistar na chuva?
Será que se foi junto com a chuva?
A chuva faltou por mais de um ano.
E por mais de um ano, aquele cheiro de amor neblinado também..
E só restou um amor suado, castigado, dodói e jururu, tudo por causa daquele amarelão egoísta.
Não gosto de amor com cheiro de sol.
Seca todo o molhado do amor neblinado.
Sertão e deserto. E eu aqui, sedenta.
Mas, ei, você viu?
Quem voltou após tanta secura e ferida?
Assim... tão de repente?
Adeus, amor malvado banhado de sol,
Que agora, ela veio pra nos salvar do inferno ardente.
MOLHA - NEBLINA - ESCORRE - BANHA - CHOVE em nós...
CHUVA!

para nos salvar da cabeça que doi do suor que escorre da pele que queima... amor "pura a sol" não é bom.