21 de jan. de 2011

Casinha de cobertor.


O frio que toca a minha pele,
e, me faz tremer, é como se
você estivesse perto de mim...
E quando me vejo só, aliás,
quando me vejo sem você,
fico arredia.
O silêncio nunca foi tão pesado.
Me sinto uma estrada qualquer,
rodeada de malas, e com uma
mochila velha nas costas.

Quero ir ao teu encontro,
e te chamar de "meu amor",
e, assim, na chuva forte, nos
proteger debaixo do cobertor,
como se fosse uma chuva de granadas em
uma guerra mundial.
E, depois que tudo isso acabar,
te pegar nos braços, e te olhar apaixonada,
até o sol aparecer.
(tomara que ele demore)


JLR