9 de mar. de 2011

Liberdade.



Perceber aquilo que se tem de bom no viver, é um dom. E nem importa o quanto vai durar, é infinito, é agora. É com cuidado, e carinho grande, te abraçar forte, te escrever, porque não somos descartáveis. Somos livres, num deserto de almas desertas. Somos espelho. E somos chuva. E somos amanhecer. Somos ressucitar. Somos epifanias. Somos paixão não-dita. Somos paradeiro-paraíso. Somos crianças brincando no parque. Somos crianças escorregando no arco-íris. Somos nadadoras do pote de mel. Somos doce. Somos cinderela. Somos dor e cura. Somos sem nome, e sem lar. E sem títulos também. Namoro, amizade, caso, casamento, nada disso. Somos livres. Todos os encontros, e todos os poemas, manda nos avisar. Antes doia sem remédio, lembra? Agora tem remédio. Segredo. A receita do remédio é secreta. Nosso coração é um sorvete colorido de todas as cores, é saboroso de todos os sabores, quem dele provar, será feliz para sempre. Boas e bobas são todas as coisas que penso quando penso em você. Somos Caio Fernando Abreu. Quem procura, não acha. Somos reticentes. Por isso finalizo agora com ... ♥

Juntei trechos e sentimentos de Caio, que não deixam de serem meus. Ele os roubou de mim. Isso tudo sempre pulsou na minha alma. Ele roubou e o deixei escrever. São meus e teus. Isso é o que rega nosso jardim. Com muito afeto e carinho, Meu Bem ♥