20 de out. de 2011

Para-para-paradise






Eu também esperei o mundo, 
que também voou pra bem longe.
E também fugi com meus sonhos, porque eles eram por demais preciosos.
Fechava os olhos, e conseguia enxergar, um paraíso, talvez.
Talvez como Nárnia, que é sempre bela, seja no verão, primavera, outono, inverno, por causa de Aslam.
E quando eu era pequena, bastava fechar os olhos, debaixo da coberta, agarrada com os ursinhos, 
sentindo a pele arrepiando forte, porque o paraíso estava ali, dentro de mim.

Foi ai que eu descobri.
A imensidão do paraíso.
Dentro de mim,
em mim,
por mim,
para mim.